Se preparando para sua quarta luta profissional, marcada para junho, Robson Conceição já tem metas fixadas quando o assunto é título.
O pugilista baiano, que no ano passado conquistou o ouro olímpico inédito para o Brasil, diz que o próximo passo é brigar pelo cinturão dos pesos-leve.
“Minha preparação está sendo muito forte. Tem sido muito treino, muita porrada. Mas minha meta é que daqui a um ano e meio eu já consiga disputar um cinturão”, disse.
Robson sabe que o processo vai ser difícil. Agora ele deve começar a duelar com atletas melhores rankeados, e reconhece que será um desafio. Mas Robson nega que suas primeiras lutas tenham sido fáceis – mesmo tendo vencido duas delas por nocaute.
“Nunca é fácil. Não pense que não é difícil. A diferença do olímpico para o profissional é muito grande, mas [o treinador Luiz] Dórea é muito experiente e sabe diferenciar os treinos”, explicou.
Para ele, um duelo dos sonhos seria contra o ucraniano Vasyl Lomachenko, que enfrentou em 2011. Assim como o cubano Lazaro Alvarez, que encarou na semifinal da Rio-2016, Lomachenko é um desafeto nos ringues.
“Quero lutar com ele porque quando a gente se enfrentou, em 2011, eu ganhei e inverteram o resultado. Ele agora é profissional, também, e eu quero dar o ‘troco’ que nem eu dei no cubano”, disparou.
Nada de Olimpíada
Mesmo tendo liberdade para disputar mais uma Olimpíada – a Associação Internacional de Boxe Amador, Aiba, deu a autorização no ano passado – Robson disse que esse ciclo já se encerrou.
“Já atingi esse objetivo, que foi o ouro olímpico. Agora é dar espaço para que outros atletas tenham essa oportunidade”, justificou-se. E, mais uma vez, Robson acredita que os baianos têm chance de medalha.
“Nosso boxe é diferenciado, somos a Cuba brasileira. Temos três baianos nesta nova seleção, acho que poderíamos ter mais. Só vai precisar dar base e estrutura para essa garotada lutar”, opinou.
Fonte: atarde
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