O taxista Manuel dos Reis Alves, 78 anos, foi morto na tarde desta terça-feira (13) no Barbalho. Segundo a Central de Polícia, testemunhas contaram que o idoso foi arremessado do próprio táxi, um veículo Prisma, na Rua Artur Cesar Rios, em frente ao Colégio Nossa Senhora das Graças. Os bandidos fugiram levando o carro. A suspeita é de que esse seja um caso de latrocínio (roubo seguido de morte).
Ainda segundo a Central, Manuel foi encontrado com uma pancada na cabeça e tinha marcas de sangramento no pescoço compatíveis com estrangulamento. As testemunhas contaram aos policiais que dois homens teriam participado do crime. O presidente da Associação Geral dos Táxis (AGT), Denis Paim, disse que a instituição está acompanhando o caso.
"Ele era um taxista que foi vítima de latrocínio, ou seja, foi um roubo seguido de morte. Ele foi arremessado do carro. Não sabemos ainda aonde ele pegou o passageiro, mas o crime aconteceu no Barbalho. Vamos aguardar mais informações da polícia, mas amanhã faremos uma carreata depois do enterro", disse.
Em nota, a Polícia Militar informou que policiais da 2ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/ Barbalho) estiveram no local, mas já encontraram a vítima sem vida. O corpo do taxista foi encontrado às 13h45. Os militares isolaram a área e aguardaram a chega dos peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT).
O presidente da Associação Metropolitana de Taxistas (AMT), Valdeilson Miguel, contou que também vai acompanhar o caso. Segundo ele, atualmente, não existe uma estatística de taxistas assaltados ou mortos em Salvador.
"São 13 mil taxistas operando em 7 mil taxis em Salvador. Não temos dados de taxistas assaltados, nem a polícia. Na verdade, muitos taxistas não registraram as ocorrências por conta da burocracia. Uma das nossas reivindicações é a criação de uma delegacia ou núcleo especializado no atendimento de taxistas para facilitar esse processo. Estamos discutindo isso com a Secretaria de Segurança Pública", disse.
O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), mas pode ser encaminhado pela delegacia do bairro. Ninguém foi preso.
A Secretaria de Segurança Pública informou que determinou empenho e celeridade na apuração do caso.
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