Suspeito de participar de morte de torcedor tem prisão preventiva decretada
A Justiça decretou nesta terça-feira, 11, a prisão preventiva do estudante de direito Pietro Henrique Caribé Pereira, 25 anos, suspeito de participar da morte do torcedor Carlos Henrique de Deus, 17 anos, em Salvador. A decisão foi tomada nesta manhã, pela juíza de Direito Marivalda Almeida Coutinho, durante audiência de custódia.
O suspeito saiu do Núcleo de Prisão em Flagrante direto para o Complexo Penitenciário da Mata Escura. Na audiência, a delegada Patrícia Brito, titular da 3ª Delegacia de Homicídios (DH/BTS), representou pela conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva estudante de direito.
O Ministério Público Estadual (MPE) ainda emitiu um parecer de que o custodiado revela ser um agente perigoso, insensível e destemido, e também requereu a prisão preventiva.
A juíza Marivalda Almeida Coutinho acatou o pedido da delegada e o parecer do MPE.
O crime
O crime ocorreu na noite de domingo, 9, por volta das 20h, na avenida Vasco da Gama, após o clássico Ba-Vi, na Arena Fonte Nova. Isaías Souza Santos, 28 anos, amigo do adolescente, também foi baleado. Ele já teve alta e ajudou no reconhecimento de Pereira.
Segundo a delegada da 3ª Delegacia de Homicídios, a morte foi motivada pela rivalidade entre as torcidas tricolor e rubro-negra, já que o estudante de direito é torcedor do Vitória. A delegada ainda afirmou que o suspeito é integrante da Torcida Uniformizada Os Imbatíveis (TUI) e já tinha sido preso no dia 10 de fevereiro, por ter agredido outro torcedor do Bahia.
Pereira foi preso na tarde da última segunda, na casa da mãe, no Garcia.
Vítimas foram encurraladas
A versão da Polícia Civil dá conta de que os veículos seguiam em comboio pela Vasco. No posto, os carros foram estacionados mais à frente e os ônibus posicionados para encurralar os torcedores que estavam a pé. Um grupo saiu dos carros em direção a Carlos e Isaias e os agrediram antes de atirar neles.
“Eles não eram os alvos. Poderia ser qualquer torcedor do Bahia. Não tinha rixa. Acreditamos que foi por serem torcedores do Bahia”, afirmou a delegada Patrícia Brito.
A polícia apura quantas pessoas participaram do crime. Até a noite desta segunda, outros três suspeitos foram identificados. Entre eles, o segundo atirador.
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